Yandhara Kayne Boaventura1 , Maria Eduarda de Souza Leite2, Yzadora Barreto Cardoso3, Aldaires Aires da Silva Lima4, Mariana da Silva Souza5

As definições do que é ser mulher foram se modificando ao longo das transformações sociais e dos acontecimentos históricos e políticos. A mulher, que antes era tida somente para reprodução e cuidados com o lar, os filhos e o marido, hoje passa a ter direitos que outrora pertenciam somente aos homens. Acreditamos que o empoderamento feminino é o caminho para a quebra desses paradigmas, desses modelos de relação baseados no machismo e no patriarcado. Dessa forma, este projeto objetivou discutir acerca das desigualdades e das discriminações sociais fundamentadas nas diferenças de gênero, considerando que as mulheres foram submetidas a situações de inferioridade ao longo do tempo, bem como sua não inclusão na sociedade, no mercado de trabalho, na política entre outros. As atividades do projeto foram executadas principalmente pelas redes sociais, entre os meses de julho e novembro de 2022. Durante as reuniões de planejamento foram escolhidos quatro subtemas dentro da temática principal, sendo eles, Mulher e o Mercado de Trabalho, Violência contra a Mulher, Mulheres e os Padrões de Beleza e Maternidade. Dessa forma, foram planejadas quatro rodas de conversa e cada uma delas abordando um dos subtemas supracitados. Dentre as atividades previstas para execução do projeto, também estava a criação de uma página na plataforma do Instagram, para realizar a disseminação das informações acerca da temática, bem como para divulgação das ações realizadas, como as rodas de conversa. Das primeiras postagens até o mês de novembro, a página do projeto na rede social do Instagram atingiu cerca de 329 contas e o público mais alcançado se concentrou entre mulheres entre 18 a 44 anos. O debate a respeito do tema mulheres em pauta teve por finalidade a busca de elementos capazes de ajudar, ensinar e desconstruir estereótipos impostos pela sociedade. Acreditamos que as discussões da temática puderam dar visibilidade às jovens mulheres da zona oeste, na qual o campus está inserido, trazendo importantes contribuições para esse grupo que é, em sua maioria, socioeconomicamente vulnerável.