Última alteração: 2022-11-20
Resumo
A aquicultura, atualmente, é considerada a maior fonte de proteína animal, principalmente devido à alta produção de pescado derivada da piscicultura. No Brasil, a espécie nativa de peixe mais cultivada é o Colossoma macropomum, conhecido popularmente como Tambaqui. Essa espécie, por ser nativa da região amazônica, possui um grande destaque de produção na região Norte do país, especialmente no município de Amajari, situado no estado de Roraima. O aumento da produção de peixes em ambientes confinados, pode favorecer o aparecimento de agentes patogênicos. Esses microrganismos como, as bactérias, parasitas, fungos e vírus, são responsáveis por altas taxas de mortalidade e, por isso, o uso de medicamentos tradicionais como os antibióticos, formalina e verde malaquita, são utilizados. No entanto, esses métodos tradicionais, são considerados agressivos ao meio ambiente e, também, para o cultivo, já que interferem na qualidade de água. Com isso, tratamentos alternativos como os produtos biodegradáveis, à base de plantas (fitoterápicos), vêm sendo desenvolvidos. Deste modo, o objetivo do estudo é desenvolver uma revisão bibliográfica para identificar os principais métodos tradicionais de tratamento e fitoterápicos já utilizados nas pisciculturas brasileiras, bem como identificar as principais vantagens e desvantagens de cada método de tratamento. Para isso, artigos publicados entre os anos de 2015 a 2022 serão selecionados nas principais plataformas de base de dados. Com a obtenção dos dados, espera-se que os produtos químicos utilizados nos tratamentos apresentem uma maior desvantagem quando comparados aos fitoterápicos, visto que esses produtos não permanecem por muito tempo no ambiente. Além disso, espera-se que com esse trabalho, outros sejam desenvolvidos, utilizando plantas medicinais, especialmente das comunidades indígenas da região de Amajari, incentivando novas fontes de renda à população e colaborando para a atividade da piscicultura local.